Se você quer encontrar o fator de diferenciação único que você carrega na alma e aprender como alinhá-lo a uma estratégia de Comunicação Arquetípica aqui é o seu lugar!
Como seres humanos estamos sempre em busca de significado. Quando encontramos algo que nos parece familiar e que expressa valores, características e comportamentos semelhantes aos nossos nos conectamos rapidamente.
E, se eu te contasse que há uma forma rápida e eficaz de se conectar com o seu cliente, que quebra barreiras racionais e gera identificação instantânea? E, se eu te falasse, ainda, que provavelmente todas as marcas que você sente um vínculo emocional forte possuem uma comunicação arquetípica? Acredito que sua primeira reação a essa informação seria: eu preciso disso na minha marca também! Então, vamos entender melhor o que são esses tais de Arquétipos que vão tornar sua Marca mais atraente, conectiva e gerar mais vendas para o seu negócio.
Vamos entender primeiro o que cada termo significa separado para depois juntarmos.
O posicionamento é definido como “a ação de projetar o produto e a imagem da organização com o fim de ocupar uma posição diferenciada na escolha de seu público-alvo”, de acordo com Philip Kotler. Ou seja, tem como objetivo principal diferenciar, destacar, sua marca para que esta ocupe um espaço privilegiado na mente do seu cliente em potencial. É importante entender que essa percepção é gerada na mente do consumidor, não é o que você diz, mas é sobre o que ele pensa sobre sua Marca e o lugar que ele a coloca – e, pode ser em em primeiro lugar, a última opção ou algo que ele “não quer nem de graça”.
Já os Arquétipos são padrões universais de comportamento presentes no inconsciente coletivo. São como personagens que todos reconhecemos e que despertam emoções fortes, tornando as mensagens mais impactantes e memoráveis para as pessoas. Vamos a um exemplo prático, se eu pedisse para você e outras 5 pessoas descreverem o que uma mãe representa, a maior parte de vocês, se não todos, diriam palavras como: amor, cuidado, proteção, carinho. E, porquê, nossas respostas possuem significados tão semelhantes ou usamos os mesmos atributos? A resposta está nas “formas elementares” que estão gravadas em nossa mente, estão nas ideias herdadas, depositadas em uma camada profunda da nossa mente chamada de inconsciente coletivo. É como se tivéssemos recebido um código fonte, que nos faz enxergar, sentir e reagir da mesma forma a determinados símbolos e histórias arquetípicas.
Quando unimos o posicionamento e os arquétipos obtemos um método que possibilita acionar essas ideias que já estão na mente das pessoas, gerando familiaridade, confiança e identificação. A confiança depositada em nossa Marca é um dos atributos mais preciosos e impacta diretamente a saúde financeira do nosso negócio, veja o que diz a pesquisa IN BRANDS WE TRUST, realizada pela Edelman: “consumidores recompensam marcas nas quais confiam com compra, lealdade e defesa”.
Outras questões que o Posicionamento Arquetípico resolve é a diferenciação através de uma essência de Marca Arquetípica. Você já deve ter notado, por exemplo, que todo ano milhares de profissionais saem da faculdade e entram no mercado de trabalho, somados aos outros milhares que já estão no mercado, a gente chega a uma problemática: como se destacar e ser escolhido como a melhor opção dentre todos esses profissionais que possuem mais ou menos a mesma qualificação? E, a resposta é: construindo uma Estratégia de Comunicação Arquetípica.
Através da união dessas áreas, do Marketing e da Psicologia, temos o necessário para:
Os 12 arquétipos de marca é um sistema criado pela Dra Carol Pearson e pela Margareth Mark, e se difundiu na área do Branding através do livro “O Herói e o fora da lei”. Pearson e Mark utilizaram como base para criação dessa metodologia estudo de vários autores e em especial os de Carl Gustav Jung, Psiquiatra Suíço fundador da Psicologia Analítica; de Joseph John Campbell, Pesquisador de Mitos e; de Abraham Harold Maslow, Psicólogo conhecido pela proposta da Hierarquia de necessidades Humanas.
Os 12 Arquétipos são
Acima eu coloquei as variações mais comuns dos nomes atribuídos a cada um dos 12 Arquétipos, mas nos livros da Dra Carol Pearson há inúmeros sinônimos que podem ser utilizados. Isso porque o que importa não é o nome que atribuímos a cada arquétipo, mas sim o sentimento, a ideia universal que cada um expressa.
Os Arquétipos acima são divididos em 4 grupos, cada um com 3 arquétipos, e atendem a 4 necessidades que os seres humanos possuem. Compreender o que seus clientes buscam e o que os motivam facilita o processo decisório de qual arquétipo sua marca usará. Vamos entender melhor cada grupo.
As quatro motivações dos arquétipos de marca são:
Estabilidade e Controle: Este grupo de arquétipos busca estabilidade e controle. Inclui o Criador, que busca inovação e originalidade; o Prestativo, que busca estabilidade ao ajudar os outros; e o Governante, que busca estabilidade e controle através da liderança1.
Pertencimento e Prazer: Este grupo de arquétipos busca criar conexões emocionais e satisfazer as necessidades humanas básicas. Inclui o Bobo da Corte, que busca pertencimento e prazer através do humor; o Cidadão, que valoriza a comunidade e a lealdade; e o Amante, que busca o prazer, a sensualidade e a paixão1.
Risco e Habilidade: Este grupo de arquétipos busca desafios e é motivado pela busca de risco e habilidade pessoal. Inclui o Herói, que valoriza a coragem e a determinação; o Rebelde, que busca risco através da desobediência às normas; e o Mago, que busca criar experiências únicas e misteriosas1.
Independência e Satisfação: Este grupo de arquétipos busca independência e satisfação pessoal1.
Essas motivações são importantes porque ajudam a moldar a personalidade de uma marca e a forma como ela se comunica com seu público. Ao entender essas motivações, as marcas podem criar uma identidade mais forte e uma conexão mais profunda com seus clientes.
Gostou de entender um pouco mais do mundo do Posicionamento Arquetípico? Caso queira entender melhor cada um dos 12 arquétipos é só clicar aqui.